Veja quais são as regras em relação a esse assunto!
Quando o assunto é proteger um bem que adquirimos em nossa vida, nada melhor do que contratar um seguro, porque assim conseguimos proteger algo que exigiu um esforço árduo para conquistar. Quando falamos, por exemplo, de um seguro de carro essa máxima se aplica perfeitamente, principalmente quando consideramos o valor dos carros atualmente.
Entretanto, é fundamental prestar atenção aos direitos e deveres envolvidos, tanto por parte da seguradora quanto do segurado, para garantir uma relação justa e transparente.
Nesse contexto, um ponto que merece atenção das partes envolvidas é o conceito de agravamento do risco no seguro. Mas o que isso significa? Confira a explicação a seguir!
O que é o agravamento do seguro?
O agravamento do seguro ocorre quando há um aumento no risco de um evento coberto pela apólice. Esse aumento pode ser causado por diversos fatores, como a deterioração do bem segurado, a mudança para uma área com maior propensão a desastres ou o surgimento de novos riscos associados ao objeto ou às condições do contrato.
Quando isso acontece, a seguradora é autorizada a aumentar as taxas do seguro, porque isso refletiu em um risco considerável. Neste contexto, é importante manter a seguradora informada sobre qualquer alteração que possa afetar o risco, evitando assim surpresas desagradáveis.
Existem alguns fatores que podem interferir no agravamento do seguro. Entre eles estão os seguintes casos:
- Mudança de endereço: Transferência para uma região com maior índice de furtos, roubos ou acidentes.
- Alteração do uso do veículo: Passar a usar o carro para fins comerciais ou transporte de passageiros (como aplicativos).
- Modificações no veículo: Instalação de peças não originais ou alterações que possam comprometer a segurança.
- Mudança no perfil do condutor: Inclusão de motoristas adicionais com menor experiência ou histórico de sinistros.
- Falta de manutenção: Negligência em manter o veículo em boas condições, aumentando a probabilidade de falhas mecânicas.
- Estacionamento em áreas de risco: Passar a guardar o carro em locais sem segurança, como ruas ou regiões com alto índice de criminalidade.
- Aumento da quilometragem: Passar a usar o veículo de forma mais intensa, aumentando o desgaste e o risco de acidentes.
- Ocultação de informações: Não comunicar à seguradora mudanças relevantes no uso ou nas condições do veículo.
Quais as consequências quando o agravamento ocorre?
Caso a seguradora constate que você forçou essa situação, em outras palavras, que você provocou situações que resultaram no agravamento do seguro, ela pode optar por retirar sua proteção.
O agravamento de risco por parte do segurado pode ocorrer de diferentes formas, como, por exemplo, a simulação de furto de um celular ou de um automóvel com o intuito de receber o reembolso.
Em situações como essa, que fogem ao comportamento habitual, a seguradora pode interpretar que o segurado agiu de forma indevida para obter os benefícios da apólice, comprometendo a relação de confiança e a validade do contrato.
Como não perder a proteção do seguro?
Para não perder a proteção do seguro, a regra é bem simples: basta não forçar a barra em nenhuma situação com o objetivo de conseguir a proteção da seguradora.
Agindo corretamente, é possível contar com o apoio da seguradora, sendo contemplado por todos os benefícios oferecidos por ela nos momentos que mais precisar.
Além disso, o segredo para não ter problemas com o agravamento do seguro é contar com uma assessoria de um corretor de seguros. Esse profissional vai, não só orientá-lo corretamente sobre as principais regras que regem o segmento, mas também mostrar como fechar um bom contrato com seguradoras que tenham qualidade comprovada no mercado.
Fonte da imagem: Gerado por IA