Salete Ribeiro Alves Brentegani, de 55 anos, deixou o hospital Medical após 42 dias de internação. A alta ocorreu em meio ao carinho dos familiares e da equipe de enfermagem, além de balões em formato de coração. A redução no impacto de uma das permanências mais longas já registradas no hospital, em Limeira (SP), incluiu cardápio especial. Salete contou aos profissionais do hospital sua predileção por açaí. Após avaliação técnica, o prato foi servido.
A Medical integra a rede de hospitais da Hapvida NotreDame Intermédica. A humanização no atendimento é uma das formas encontradas pela rede para estimular os pacientes diante de um tratamento prolongado. O caso de Salete envolveu intercorrências na região do estômago, o que exigiu várias cirurgias.
“Um dos fatores monitorados pela equipe do hospital, incluindo a psicologia hospitalar, é o período de permanência dos pacientes. Há casos em que, apesar de todos os esforços médicos, o tempo de tratamento se prolonga. Essa situação acende um alerta para toda a equipe”, conta Lua Helena Moon Martins Cardoso, psicóloga hospitalar da Hapvida.
A equipe desenvolve uma familiaridade especial com esses pacientes, que, de certo modo, passam a “morar” temporariamente no hospital. “Também começamos a enxergá-los com um grau de complexidade e delicadeza ainda maior”, explica.
Tornar a jornada suportável
Internações prolongadas exigem ações específicas. “Toda a equipe se mobiliza em torno de estratégias que possam tornar essa difícil jornada de hospitalização mais suportável. Não é fácil para os pacientes e suas famílias permanecerem tanto tempo no hospital, confinados em ambientes fechados”, conta a psicóloga.
A saída é amenizar o sofrimento e humanizar a experiência. Duas práticas da pauta de acolhimento desenvolvida pela Hapvida foram adotadas.
O “Toque de Amor” envolveu a entrega a Salete de uma taça de açaí com granola e frutas. O pedido passou pela avaliação da equipe que fazia o atendimento. A decisão favorável ocorreu após a constatação da evolução positiva no tratamento.
Recentemente, a ação denominada “Alta Feliz” foi adotada. “Tivemos o privilégio de compartilhar com Salete e seus familiares o tão esperado momento da alta hospitalar. Para tornar essa ocasião mais especial, decoramos o quarto com bexigas em formato de coração”, conta Lua.
O marido da paciente e sua cunhada estavam presentes, além da equipe de enfermagem de plantão. A paciente retribuiu com um largo sorriso. “A alta foi um momento especial e emocionante. Recebi mensagens de muito carinho de toda a equipe. Saio com a esperança renovada”, contou Salete.
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ROGERIO TADEU RUEDA JUNIOR
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