A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. A palavra halitose vem da fusão do latim “halitus” (hálito) com o grego “osis” (processo patológico) e mesmo que a palavra pareça sofisticada, ainda é um problema amplamente subestimado tanto no meio médico quanto pelos próprios pacientes. De acordo com a dentista Claudia Gobor, especialista na área, cerca de 90% dos casos de halitose têm origem na cavidade oral, mas a quantidade reduzida de profissionais especializados e a falta de conscientização tornam o diagnóstico e o tratamento em algo complexo.
“Apesar de não ser uma condição que ameaça a sobrevivência, a halitose tem um grande impacto na qualidade de vida dos pacientes, causando consequências psicológicas que podem resultar em limitações sociais, profissionais e afetivas”, afirma Gobor. A especialista destaca que muitos pacientes procuram médicos de outras especialidades, como clínicos gerais, gastroenterologistas ou otorrinolaringologistas, antes de buscar ajuda com dentistas, atrasando o tratamento adequado.
A subestimação do problema é agravada pela falta de treinamento e pela ausência de incentivos financeiros em algumas regiões, o que desmotiva dentistas a se dedicarem ao diagnóstico e tratamento da halitose. Gobor aponta que, embora dentistas e higienistas dentais estejam em uma posição privilegiada para tratar a condição, a falta de assertividade e de habilidades comunicativas são barreiras para o manejo eficaz do problema.
O diagnóstico da halitose deve seguir um processo passo a passo que inclui a avaliação de hábitos de higiene oral, o uso de limpadores de língua para remoção do biofilme bacteriano e, em casos persistentes, o uso de enxaguantes bucais específicos como tratamento coadjuvante. “É essencial que o paciente entenda que o enxaguante não é uma solução única e que medidas preventivas e tratamentos adicionais podem ser necessários”, explica a especialista.
Para Claudia Gobor, é urgente aumentar a conscientização pública sobre a halitose, ressaltando que, é uma alteração multifatorial, mas, em sua maioria, as causas são intra-orais e podem ser tratadas de forma eficaz com a ajuda de profissionais capacitados. A especialista também enfatiza a importância da colaboração interprofissional entre médicos, dentistas e outros profissionais de saúde para melhorar os resultados dos pacientes. “A halitose precisa ser levada a sério. É mais do que apenas mau hálito, é uma condição que impacta profundamente a vida das pessoas”, conclui Gobor.
Serviço: Bom hálito Curitiba
Dra. Cláudia C. Gobor
Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-Presidente e atual Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose
(41) 3022-3131 | (41) 99977-7087
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