Embora a astrologia historicamente divida opiniões, o fato é que essa ferramenta milenar tem sido utilizada por empresas, na gestão de pessoas, para ampliar a assertividade na hora da contratação. “É possível fazer, através de mapa astral, uma leitura dos aspectos de carreira do colaborador ou do candidato a um cargo”, explica Patricia Valente, astróloga e sócia da Boanerges & Cia, uma empresa de consultoria financeira.
O trabalho da astróloga começou dentro da própria empresa, sempre com o aceite do colaborador. O objetivo, segundo ela, é criar equipes mais sinérgicas para cada projeto, visualizando quem seria o melhor líder, executor, comunicador, entre outras funções, de acordo com os aspectos do mapa natal dos profissionais. Por outro lado, também se visualiza suas maiores dificuldades de execução.
“As pessoas têm perfis diferentes, uns são mais criativos, outros, melhores com números. Essa diversidade é essencial para montar boas equipes”, explica a astróloga e empresária.
“Mas enquanto um profissional super criativo pode ser menos organizado com prazos, um ótimo planilheiro talvez não consiga atuar na comunicação dos times. O mapa astrológico profissional melhorou os relacionamentos e resultados da nossa consultoria”, diz a empresária e astróloga.
Ética astrológica e corporativa
Segundo explica Patricia Valente, há algumas regras éticas em sua atuação astrológica dentro da gestão da empresa:
Não existe mapa astral ruim, toda pessoa tem pontos fortes e fracos em suas habilidades profissionais;
A análise do mapa astral corporativo não é obrigatória, e são respeitadas as diferentes crenças dos colaboradores;
Não são revelados aspectos pessoais (sobre família, relacionamentos) dentro do mapa corporativo da Boanerges & Cia;
Apenas o consultor associado, os sócios da Boanerges e o responsável pelo projeto têm acesso aos resultados.
Sobre esse trabalho, Patrícia Valente alerta. “Quando falamos em mapa astral, as pessoas logo pensam em signos, porém, o popular ‘signo’ é apenas o nosso aspecto solar. Há três casas astrais no mapa astral que são fundamentais quando se trata de contratação empresarial. São a Casa 2, referente a finanças, Casa 6, que mostra como a pessoa se relaciona com trabalho e rotina e ainda, a Casa 10, da carreira”, explica ela.
Uma das vantagens do uso dessa ferramenta, para os menos céticos, é evitar a contratação de pessoas que pareçam momentaneamente aptas para o cargo, mas que ao longo dos dias adotem um comportamento diferente do apresentado na hora da entrevista.
“Habilidades podem ser desenvolvidas, já aptidão e comportamento são mais difíceis de serem mudados. Assim, o mapa astral tende a ser cada vez mais utilizado na contratação e gestão de pessoas”, finaliza.
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